quarta-feira, 22 de junho de 2016
terça-feira, 19 de abril de 2016
segunda-feira, 9 de novembro de 2015
sábado, 12 de setembro de 2015
quinta-feira, 16 de julho de 2015
domingo, 5 de julho de 2015
Desagravo
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Ela não é linda demais?
Ela não é linda demais?
sexta-feira, 3 de julho de 2015
quarta-feira, 1 de julho de 2015
terça-feira, 9 de junho de 2015
Nunca será Adeus.
Caros amigos e colegas
Hoje eu e minha esposa encerramos a nossa carreira na Funai, com a nossa tão sonhada aposentadoria. Eu, com 41 anos e ela com 33 anos de serviços prestados a causa indígena e principalmente a colegas que desempenhavam suas atividades mais próximos as comunidades indígenas.
Saímos de cabeça erguida porque jamais nos deixamos corromper e nem transigimos nos direitos de nossos amigos indígenas chegando as vezes a enfrentar ameaças de morte e perseguições por atingir interesses de pessoas que ou desejavam se locupletar com benesses das funções exercidas ou por desejar avançar no direito sagrado das comunidades indígenas.
Em todas as comunidades onde trabalhamos deixamos boas recordações e podemos comprovar ao retornar para vista a cada uma delas depois de mais de vinte anos distantes.
O amor pela Funai é incondicional. Nela, passamos a maior parte de nossas vidas mesmo que percalços e dificuldades nos levassem, as vezes, a pensar em desistir e continuar nossas vidas de outras maneiras.
Mas como? A Funai nos deu tudo de bom nas nossas vidas e o nascimento de meu único filho na aldeia Terena do Ipegue, em Aquidauana no Estado de Mato Grosso, hoje, Mato Grosso do Sul nos fez compreender que esse era o destino a nós reservados.
Fizemos amigos inesquecíveis e dezenas de índios se tornaram parte da gente ao oferecerem os filhos para serem batizados, tornando-se nossos compadres o que no Nordeste significa a maior confiança depositada numa pessoa, porque os compadres são considerados guardiões no caso de faltarem os pais verdadeiros.
Aos colegas só temos que agradecer pelo respeito e carinho com que sempre nos trataram. Fora da Funai não estaremos distantes dos nossos amigos, Por isso reafirmo que esta decisão jamais sera um "Adeus"
.
Hoje eu e minha esposa encerramos a nossa carreira na Funai, com a nossa tão sonhada aposentadoria. Eu, com 41 anos e ela com 33 anos de serviços prestados a causa indígena e principalmente a colegas que desempenhavam suas atividades mais próximos as comunidades indígenas.
Saímos de cabeça erguida porque jamais nos deixamos corromper e nem transigimos nos direitos de nossos amigos indígenas chegando as vezes a enfrentar ameaças de morte e perseguições por atingir interesses de pessoas que ou desejavam se locupletar com benesses das funções exercidas ou por desejar avançar no direito sagrado das comunidades indígenas.
Em todas as comunidades onde trabalhamos deixamos boas recordações e podemos comprovar ao retornar para vista a cada uma delas depois de mais de vinte anos distantes.
O amor pela Funai é incondicional. Nela, passamos a maior parte de nossas vidas mesmo que percalços e dificuldades nos levassem, as vezes, a pensar em desistir e continuar nossas vidas de outras maneiras.
Mas como? A Funai nos deu tudo de bom nas nossas vidas e o nascimento de meu único filho na aldeia Terena do Ipegue, em Aquidauana no Estado de Mato Grosso, hoje, Mato Grosso do Sul nos fez compreender que esse era o destino a nós reservados.
Fizemos amigos inesquecíveis e dezenas de índios se tornaram parte da gente ao oferecerem os filhos para serem batizados, tornando-se nossos compadres o que no Nordeste significa a maior confiança depositada numa pessoa, porque os compadres são considerados guardiões no caso de faltarem os pais verdadeiros.
Aos colegas só temos que agradecer pelo respeito e carinho com que sempre nos trataram. Fora da Funai não estaremos distantes dos nossos amigos, Por isso reafirmo que esta decisão jamais sera um "Adeus"
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domingo, 10 de maio de 2015
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